Na província de Tete, no distrito de Chiuta, a nossa equipa recebeu uma denúncia de que um pangolim vivo está a ser colocado à venda por um intermediário. Esta espécie rara e ameaçada de extinção foi descoberta numa área aparentemente próxima de uma concessão.
Inicialmente, estes indivíduos estavam envolvidos no comércio ilegal destas criaturas notáveis no Malawi. Desde então, transferiram as suas operações para Moçambique, acreditando que aqui podem obter preços mais elevados pelos pangolins.
Em parceria com a ANAC e o SERNIC, conseguimos apreender os 2 indivíduos e o pangolim foi reintegrado com sucesso no seu habitat natural.
A venda de pangolins vivos ou das suas escamas e partes do corpo, não é apenas ilegal, mas também prejudicial à sobrevivência desta espécie única e altamente vulnerável. Os pangolins são frequentemente caçados pelas suas escamas e carne, que se acredita falsamente terem propriedades medicinais em algumas culturas. Este comércio ilegal representa uma grave ameaça às suas já escassas populações.
Pedimos a qualquer pessoa que tenha informações sobre a venda ou tráfico de pangolins ou outras espécies ameaçadas que denuncie às autoridades locais ou organizações conservacionistas. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir um futuro melhor para os pangolins em Moçambique.
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